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Primeira semana de dezembro

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01.12.2025


O mês de Natal começou e tem muitas surpresas.


Hoje: Quem quer ser milionário?


Um trabalha duro para sustentar a família, outro pode passar cheques para si mesmo. Precisa de 345 mil meticais? Não há problema!


O que torna este caso criminoso é que se trata de dinheiro público, neste caso, dinheiro que deveria ser usado para a reintegração social dos nossos irmãos que voltaram da Alemanha, e não para alguém viver uma vida de luxo. 


É preocupante também que existam Madgermanes do Jardim que defendem essas práticas.


A acusada disse no dia 9 de junho de 2017 publicamente que a Embaixada Alemã sabia dessas atividades criminosas. Já se passaram mais de 8 anos desde essa reportagem na TVM e a representação diplomática da Alemanha ainda não se posicionou. 


Não há estatísticas sobre quantos madgermanes morreram desde então.


Verdade AGORA!



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02.12.2025


Hoje é o segundo dia do mês de Natal, do mês de muitas surpresas.


Ontem, com a publicação, mostrei que uma austríaca que trabalhava no nosso país como cooperante, ou seja, com a missão de contribuir para o desenvolvimento de Moçambique, beneficiou em grande escala das contas da associação dos regressados da Alemanha, AAMA.


Talvez muitos se perguntaram se esta associação de repatriados da Alemanha AAMA não percebeu nada e por que razão a direcção desta associação não tomou medidas contra isso. Porque não é possível que uma única pessoa tenha desviado dinheiro durante 13 anos - fundos que na verdade se destinavam aos programas de reintegração dos Madgermanes.


Com a publicação de hoje, obtêm uma primeira resposta: O presidente desta associação é uma pessoa bem conhecida.


Durante todos estes anos, o Sr. Forquilha organizou apenas uma única assembleia geral. Isso foi em 2017, ou seja, há 8 anos.


Não acreditam? Então aguardem, amanhã haverá a próxima surpresa. 


E àqueles que estão preocupados com a minha saúde (até com a minha vida), gostaria de dizer: obrigado pela força, estou muito bem.


Jingle Bells, Jingle Bells


Feliz mês de Natal para todos



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03.12.2025


Bom Dia


Hoje é o terceiro dia do mês em que os sinos de Natal tocam e há muitas surpresas.


Ontem, com a publicação, mostrei quem é o presidente da AAMA, uma das supostas associações dos regressados da Alemanha, que há muitos anos são responsáveis pelo desvio de fundos destinados a programas de reintegração dos nossos irmãos que trabalharam ou estudaram na RDA.


Mas a AAMA não é a única associação de regressados da Alemanha que o Sr. Forquilha lidera como presidente.


Há três décadas, o actual líder do maior partido da oposição do nosso país já fazia parte da Associação ADECOMA. Na época, ele tinha o número de registo 25, quer dizer foi um dos primeiros de milhares de repatriados da RDA que se inscreveram na associação que eu dirijo. 


Apesar de ser membro da associação ADECOMA, o actual presidente da AAMA fundou a sua própria associação de repatriados em março de 1995. A agência de notícias estatal AIM noticiou isso no jornal Notícias de 8 de março de 1995


Nela se dizia: "De acordo com o seu principal coordenador, Albino Forquilha, a associação é destinada a lutar pela inserção na vida sócio-económica dos seus membros, muitos dos quais não conseguem encontrar empregos no mercado de trabalho.... A nova associação esta, segundo Forquilha, aberta a todos os ex-estudantes da 'Stassfurt" e outros moçambicanos que viveram na Alemanha, como estudantes ou trabalhadores, bem como a todos os que achem que se trata de uma ideia que merece ser apoiada."


Eu não sei como se chama essa associação, quantos membros tem e o que ela realizou nas últimas três décadas.


Mas o que eu sei é que Senhor Forquilha fundou a sua associação precisamente na altura em que foi perpetrado um incêndio criminoso no escritório da ADECOMA na Escola Industrial em Maputo, e vários repatriados da antiga RDA foram presos por venderem nas ruas da capital formulários de inscrição caros para supostos empregos na Alemanha e as vítimas de fraude apresentaram queixa à polícia.


Mas talvez agora o maior partido da oposição de Moçambique, PODEMOS, se empenhe em defender os direitos dos regressados da antiga RDA.


Jingle Bells, Jingle Bells


Feliz mês de Natal para todos



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04.12.2025


Bom Dia


Hoje é o quarto dia do mês em que os sinos de Natal tocam e há muitas surpresas.


Até o fim do mês muitos não só vão ver a luz de uma estrela de Natal, vão ver a luz da verdade. Então veremos o que concretamente terá de acontecer no novo ano.


Antes de explicar o que se trata destes dois cheques, gostaria de relatar hoje pela primeira vez, o que ocorreu na minha vida pessoal na época em que estes cheques foram emitidos, ou seja, na época em que eu estava a tornar-me mais conhecido em todo o país como membro do júri do programa Fama Show.


Estes acontecimentos à primeira vista, nada têm a ver com a luta pelos direitos dos Madgermanes. Mas apenas à primeira vista e na névoa escura das mentiras.


Peço desculpas se o texto for um pouco extenso.


Quando organizei o meu últio concerto internacional com o grupo Eyuphuro num festival em Lisboa, em julho de 2006, não fazia ideia do que me esperava em Moçambique.


Na verdade, tudo estava a correr muito bem. O Fórum Europeu de Festivais de World Music tinha premiado a minha pequena empresa moçambicana como a melhor agência de concertos do continente africano.


Investi muito dinheiro nesse último concerto e contratei uma produtora portuguesa para gravar o concerto de Zena Bacar e a sua banda com cinco câmaras, com o objetivo de produzir um DVD com o material. Esse lançamento, que nunca aconteceu, deveria abrir novas perspectivas não só para o Eyuphuro, mas também para muitas outras bandas de Moçambique.


Mas logo após a nossa chegada a Moçambique, tudo começou. O jornalista Albino Moises, que já tinha publicado vários artigos difamatórios contra mim, escreveu um artigo de duas páginas que foi publicado no jornal Notícias. No artigo, fui retratado como um burlador e explorador de artistas moçambicanos pobres.


Kátia Agy, que eu conheci por causa do meu trabalho no programa Fama Show, convidou dois membros do grupo Eyuphuro para uma longa entrevista na emissora de televisão STV e deu a oportunidade de me chamar de criminoso e alertar o povo moçambicano sobre exploradores brancos como eu.


Após o músico austríaco Werner Puntigam ter cumprido a sua missão da Embaixada da Alemanha em Maputo de convencer a Chonyl, António Marcos, Dilon Djindji e Mr. Arssen a abandonar o Projecto Mabulu, o camarada repetiu a destruição do Projecto Mabulu com sucesso com Chikito para lançar o álbum, intitulado “Petisco” com a editora Vidisco.


A cooperação com as autoridades governamentais funcionou também de forma excelente. A Ministra do Trabalho, Maria Helena Taipo, nomeada pelo presidente Guebuza, retirou-me a autorização de trabalho em Moçambique (na altura, eu ainda não tinha a cidadania moçambicana) e eu não tinha como defender os meus direitos.


Foi encenada uma campanha de difamação em grande escala para não só destruir a minha existência profissional mas prejudicar-me também a nível privada com difamações e ataques que continuam até hoje. 


Mas tudo isso não tinha nada a ver com o meu trabalho como produtor musical, promotor de concertos internacionais e de talentos. As minhas empresas estavam legalmente registadas, pagavam impostos e teria sido fácil iniciar um processo por fraude ou incumprimento de contratos, o que nunca aconteceu ao longo de todos esses anos. E músicos e produtores que invejam o seu sucesso fazem parte do mundo da música.


Todos os ataques contra mim e os meus filhos tinha e tem a ver com o meu trabalho voluntário como presidente da organização dos regressados da Alemanha ADECOMA, fundada em Maputo em 1991. E como director do primeiro centro de reintegração dos repatriados da Alemanha CIMA, inaugurado oficialmente em 1996 pelo então ministro das Relações Exteriores alemão, Klaus Kinkel e em 2003, do ICMA.


Amanhã vão conhecer a história sobre esses cheques e as consequências da minha denúncia às autoridades investigativas na Alemanha. E, se tudo correr bem, toda a verdade virá à tona com a publicação da minha documentação. 


Pois essa fraude envolveu muito mais do que apenas os valores desses cheques mantidos em segredo. A fraude prejudica até hoje milhares de repatriados da Alemanha e seus familiares e em geral o desenvolvimento económico do nosso país. E ela custou a vida de muitas pessoas.


Para impedir que o Dossier Madgermanes seja esclarecido e que a verdade venha à tona, eles são capazes de tudo. E uma bala ou um pouco de veneno custam muito menos do que os 300 milhões de dolares prometidos pelo governo alemão em 1990 para programas de reintegração dos Madgermanes.


Mas sinto que eles têm medo. Mais medo do que aqueles que eles ameaçam. Mantenham a coragem e a autoconfiança. Não ignorem o passado, mas aprendam com ele.


Até amanhã.


Jingle Bells Jingle Bells



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05.12.2025


Bom Dia


Hoje é o quinto dia do mês em que os sinos de Natal tocam e hávera mais uma surpresa.


Na minha publicação de ontem, mostrei pela primeira vez publicamente dois cheques do banco de microcrédito SOCREMO para o Fórum dos Antigos Trabalhadores Moçambicanos na ex-RDA, que foram emitidos em 29 de setembro de 2006 para a FORTMORD.


Aposto que a maioria dos milhares de repatriados da antiga RDA não sabe nada sobre esses pagamentos, apesar de acreditarem que o fórum criado em seu nome sempre representava os seus interesses.


Mas, como sabemos, em Moçambique, muitos pássaros voam para trás.


Como é que esses cheques foram emitidos?


Em março de 2006 a Ministra de Trabalho Helena Taipo afirmou em sessão do plenário da AR que o chamado "Dossier dos Madgermanes" estaria encerrado. Como resultado imediato a esta declaração, houve a tentativa de invadir a AR, acção impedida pela polícia.


Um mês depois, em abril de 2006, o presidente da Alemanha, Horst Köhler, visitou Moçambique.


A Embaixada da Alemanha em Maputo tentou de todas as formas impedir que eu, como presidente da Associação Adecoma e ex-director do Centro de Reintegração dos Madgermanes ICMA, participasse na recepção no Hotel Polana. No entanto, como era amigo de longa data do director do hotel, David Ankers, este fez com que eu tivesse acesso à área restrita da recepção do presidente alemão.


Numa breve conversa, expliquei ao Sr. Köhler que o fórum dos ex-trabalhadores não existia juridicamente, mas que o representante oficial dos interesses dos Madgeramanes é a Associação dos Regressados da Alemanha ADECOMA, fundada já em 1991.


O presidente da Alemanha mostrou-se grato por esta informação, pois, como explicou no seu discurso ao presidente Guebuza, estava muito interessado em encontrar uma solução para o problema dos Madgermanes durante o seu mandato.


Sr. Köhler solicitou que fosse informado sobre os desenvolvimentos futuros após minha reunião em Berlim com o advogado e deputado do Bundestag, Hans-Christian Ströbele, com quem eu já mantinha contacto desde 2003. Este encontro em Berlim realizou-se três meses depois da visita do presidente da Alemanha, em julho de 2006 durante a última digressão com o grupo Eyuphuro.


Devido a este incidente, a Embaixada da Alemanha em Maputo decidiu financiar o registo do Fórum dos Antigos Trabalhadores Moçambicanos na ex-RDA como uma associação jurídica e assegurar que a mesma fosse reconhecida o mais rapidamente possível, tendo assim o direito de abrir uma conta bancária. 


Isso ocorreu muito rapidamente. Enquanto a ADECOMA teve de esperar quatro anos, da sua fundação em 1991 até ao seu reconhecimento oficial como associação em 1995, o reconhecimento jurídico da associação FORTMORD ocorreu em poucas semanas. 


Embora milhares de regressados da antiga RDA e também a opinião pública moçambicana sempre tenham pensado que o Fórum dos Antigos Trabalhadores Moçambicanos na ex-RDA era uma associação jurídica, o registo da associação FORTMORD só foi publicada no Boletim da República em agosto de 2006 - 16 anos após a expulsão dos nossos trabalhadores, depois de muitas negociações, comunicados de imprensa, marchas e tumultos.


Depois da intervenção da Embaixada, tudo ocorreu muito rapidamente: Em 10 de setembro de 2006, dez representantes dos milhares dos regressados da Alemanha reuniram-se, não no Jardin dos Madgermanes, mas no Jardin Tunduro, para uma assembleia geral desta associação recém-fundada.


A reunião durou das 10h20 às 10h50, ou seja, apenas cerca de meia hora. No final, os tais dez representantes dos milhares dos Madgermanes assinaram uma acta e a encaminharam ao governo moçambicano.


Apenas 18 dias depois, em 28 de setembro de 2006, a primeira-ministra Luísa Dias Diogo assinou este despacho na foto.


"Decido o seguinte:


1. No quadro das medidas de reinserção social assumidas pelo Governo relativamente aos ex-trabalhadores moçambicanos na RDA, a alienação a que se refere o Despacho de 22 de junho de 2006 é feita a título gratuito.


2. O presente despacho produz efeitos imediatos."


Acho que depois disso todos os envolvidos nesse negócio secreto abriram champanhe para comemorar. 


Eu também agora vou tomar algo, um chá quente, porque é inverno aqui na Alemanha e, para mim, que durante décadas me acostumei com as temperaturas de Moçambique, temperaturas próximas de zero não contribuem para o bem-estar.


Além disso, o texto de hoje ficou bastante longo. Sorry.


Até amanhã. Um excelente dia.


Jingle Bells Jingle Bells



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06.12.2025


Bom dia.


Neste sexto dia do mês das surpresas, gostaria de apresentar duas fotografias.


Estas referem-se ao cheque de 29 de setembro de 2006, apresentado nas publicações anteriores, e ao despacho da primeira-ministra Luísa Dias Diogo, um dia antes, em 28 de setembro de 2006. 


Para esclarecer a questão de saber se os montantes se referiam ao metical da antiga ou da nova família, posso afirmar que se tratava realmente de montantes da nova família do metical, pois o novo metical foi introduzido em 1 de julho de 2006, ou seja, quase três meses antes.


Então, o que estas duas fotografias nos mostram?


Na primeira, os representantes do Fórum dos Antigos Trabalhadores Moçambicanos na ex-RDA FORTMORD confirmam, em nome de milhares de regressados da antiga RDA, ter recebido os dois cheques do banco de microcrédito Socremo.


Um no valor de cerca de 17,5 milhões de meticais, o outro no valor de cerca de 3,5 milhões de meticais. (Como já foi referido, da nova família - portanto, não é uma quantia insignificante).


A segunda foto é de um documento assinado pelo diretor-geral do Banco Socremo e dirigida à primeira-ministra. Nesta carta de 29 de setembro de 2006, o director do Banco Socremo confirmou ter efectuado o pagamento aos representantes dos Madgermanes.


Mas, e agora vem o «mas», ele apenas confirma a emissão de um dos dois cheques. Mais concretamente, o cheque com o montante menor, no valor de cerca de 3,5 milhões de meticais.


Muito estranho, não acham?


Desejo a todos um bom fim de semana e continuarei as minhas publicações na segunda-feira. 


Acredito que, até ao final do ano, muitos já terão uma primeira ideia de como representantes governamentais da Alemanha e de Moçambique, juntamente com representantes de supostas organizações humanitárias alemãs e os traidores das chamadas organizações dos regressados da Alemanha, se uniram para lucrar de forma fraudulenta com a situação precária de milhares de repatriados da Alemanha. E isso há mais de três décadas.


Estou ciente de que a revelação da verdade não agradará a todos. Caso contrário, eu não teria sido perseguido, roubado e difamado de forma massiva e poderia ter continuado a viver em Moçambique, como reformado, com os meus filhos e netos.


No entanto, é importante que todos possam decidir livremente se, no início de 2026, irão assinar ou não a nossa petição na página oficial dos Madgermanes dirigida a ambos os governos e às organizações internacionais de direitos humanos.


Para apresentar esta petição, precisaremos de, pelo menos, 10 000 assinaturas, de acordo com o nosso novo advogado aqui na Alemanha. Não será fácil, mas é certamente a última oportunidade para obter justiça e alguma reparação.


Neste sentido, desejo-vos um bom fim de semana e agradeço o vosso interesse e por partilharem as publicações.


Jingle Bells Jingle Bells

 
 
 

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